Neste final de semana, no dia 13 de setembro, o clássico "Super Mario Bros." completa 30 anos.

 

Para celebrar a ocasião, a Nintendo lança nesta sexta-feira (11) para Wii U o "Super Mario Maker", que pela primeira vez permite aos fãs do herói criarem suas próprias fases no jogo.

 

Ao redor do mundo, diversos eventos especiais marcam a ocasião, com festas em lojas e outras ações, mas o fã brasileiro acompanha essa festa bem longe do camarote.

 

Com a Nintendo sem representação oficial no Brasil desde janeiro deste ano, fica difícil para os 'nintendistas' colocarem as mãos no jogo.

 

"A ausência da Nintendo no Brasil nessa data tão especial e específica é ridícula. Mostra que ela não está nem aí para os consumidores brasileiros", comenta Pérola Henning, fã da Nintendo e colecionadora de jogos e brinquedos da empresa. "Depois não sabem porque estão perdendo para a concorrência".

 

"É um tanto triste, na época do Wii e do DS sempre ocorriam eventos comemorativos e especiais de lançamentos. Isto é a cara da Nintendo. Ela sempre soube criar esta união entre as pessoas", relembra Osmar Lino, outro entusiasta de longa data da Nintendo.

Arquivo Pessoal

 

 

"Agora nos cabe correr atrás de nossas franquias favoritas, fazer nossas festas e torcer para alguém assumir o posto de representante novamente. Não perco as esperanças, afinal temos a Tec Toy no Brasil pela Sega até hoje"!

 

Otimista, Osmar faz planos de comprar o jogo.

 

"Quero muito! Apesar de não ser um título tradicional, o fato de se basear nos jogos clássicos e ainda permitir criação e compartilhamento de fases é um dos maiores sonhos de qualquer fã do bigode", explica Osmar. "Estou observando as pré vendas e pesquisando algumas lojas".

 

Já o fã Rodrigo Rodrigues acha a situação mais difícil: "Gostaria muito, mas a alta do dólar impossibilita. Vou aguardar meu décimo terceiro salário para ver se vale a pena e sobra alguma grana".

 

"Antes dessa alta do dólar, a gente sempre pedia para amigos que iam para os Estados Unidos e Canadá comprarem jogos. Tirando os impostos, valia até a pena adquirir esses produtos lá fora. Depois dessa alta, ficou bem mais difícil. Os preços estão substancialmente mais caros e não está valendo a pena o investimento".

Arquivo Pessoal

 

Algumas lojas nacionais até importam games da Nintendo por conta própria, mas o valor costuma não compensar.

 

Pérola, por exemplo, conta que tenta "comprar em lojas alternativas e Mercado Livre, mas não vale a pena já que elas se aproveitam da situação atual para elevar, de maneira abusiva, os preços dos jogos".

 

Apesar de alguns comércios nacionais importarem certos games da Nintendo por conta própria, o mesmo não acontece com as grandes redes.

 

Entramos em contato com Fnac e Saraiva, por exemplo, e as duas disseram não ter planos de fazer importação direta de jogos da Nintendo.

 

Com a Nintendo fora do país e sem planos de voltar tão cedo, a vida para os fãs da empresa é cada vez mais difícil por aqui.

 

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